• Vantagens do uso das anfetaminas no tratamento de emagrecimento

    Vantagens do uso das anfetaminas no tratamento de emagrecimento

     

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    A anfetamina é uma das drogas sintéticas mais lembradas quando o assunto é os tratamentos para emagrecimento. O Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial dos maiores consumidores de anfetaminas e seus derivados, com outras finalidades, além do emagrecimento.

    Existe legalidade na produção, comercialização e prescrição de anfetamina?

    Em 2011, a produção e comercialização de anfetaminas foram proibidas no Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, em julho de 2017, após seis anos de debate, o Projeto de Lei 2.431/11, aprovado pelo Congresso Nacional, foi sancionado pelo Executivo. A lei autoriza a produção, comercialização e consumo desse tipo de medicamento, à base de substâncias que inibem o apetite: anfepramaona, mazindol e femproporex.

    O tema é polêmico e divide opiniões. Mas há médicos, como endocrinologistas, que defendem o uso de anfetaminas no tratamento da obesidade. Durante o período de proibição, as únicas substâncias liberadas foram o orlistate e sibutramina, não disponíveis na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

    O Conselho Federal de Medicina considerou a promulgação da lei como um avanço para o tratamento de problemas de saúde pública como a obesidade. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia defende a inclusão desses medicamentos na rede pública de saúde para o tratamento da obesidade.

    Segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica, respeitados o estado geral de saúde do paciente e as contraindicações, esses remédios são muito úteis ao tratamento da obesidade.

    Na Segunda Guerra Mundial, a anfetamina foi utilizada em larga escala para manter os soldados mais ativos nos campos de batalha. Posteriormente, com a comprovação de que a anfetamina inibia a fome, a droga passou a ser usada amplamente em dietas.

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    Por que a anfetamina ajuda a emagrecer?

    Produzida em laboratório, a anfetamina age sobre o sistema nervoso central, inibindo o apetite. Isto porque, sob efeito do remédio, o organismo “entende” que já atingiu a saciedade, não sendo necessário ingerir mais alimentos. A anfetamina estimula a liberação dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina, diminuindo a vontade de comer e o sono.

    Com isso, a pessoa perde peso, uma vez que passará a consumir uma quantidade menor de comida. No entanto, devido ao risco de anorexia, dependência química e outros efeitos colaterais, a anfetamina só pode ser vendida com receita médica. Mesmo assim, os médicos que prescrevem esse tipo de medicamento o fazem para casos de obesidade severa, quando a reeducação alimentar e as atividades físicas já não são suficientes para promover a perda de peso.

    A medicação, portanto, só é recomendada em caso de obesidade, desde que sob controle médico, quando o Índice de Massa Corporal (IMC) está acima de 25 kg/m2 e o paciente tem colesterol alto, pressão alta e diabetes; ou de 30 kg/m2 ou mais, taxa indicativa de obesidade. Portadores de doenças cardiovasculares, gastrointestinais, depressão, idosos e gestantes não podem tomar anfetaminas.

    Qual o resultado da anfetamina?

    A anfetamina acelera a perda de peso porque inibe totalmente o apetite durante a ação de suas substâncias. Como o efeito é temporário, algumas pessoas precisam tomar mais que uma dose diária para controlar a vontade de comer.

    Com o uso de inibidores de apetite, uma pessoa pode emagrecer cerca de 10 quilos em 30 dias. Porém, ao interromper esse tipo de tratamento, existe uma grande chance de voltar ao peso inicial ou, pior, ganhar uns quilos a mais.

    Como efeito da anfetamina é temporário, ela exige um consumo regular para conter a vontade de comer. Após determinando limite, a quantidade diária da droga pode não surtir o efeito desejado, uma vez que o organismo se adapta às substâncias contidas nesses inibidores de apetite. O corpo, então, necessitará de mais anfetamina para se sentir saciado.

    Qual o tempo ideal para emagrecer tomando anfetamina?

    Como explicado no início desse artigo, a anfetamina é uma droga que só deve ser tomada com prescrição médica. Para reduzir os riscos de dependência e dos efeitos colaterais, o uso não deve ultrapassar três meses.

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) também recomenda que o uso de anfetamina não passe de 12 semanas. Espera-se que, neste prazo, a pessoa já tenha conseguido perder uma grande quantidade de peso.

    Por possuírem um efeito temporário, é fundamental que o processo de emagrecimento não se restrinja ao uso de anfetaminas. É importante mudar o comportamento totalmente para manter o peso desejado. Isto é possível com a reeducação alimentar e a prática regular de atividade física. Tudo com acompanhamento médico e nutricional.

    Reeducação alimentar e atividade física

    Ao aprender a se alimentar da forma correta, ingerindo somente a quantidade de calorias e demais nutrientes que o organismo necessita para se manter saudável, é possível manter o peso ideal, evitando, assim, o sobrepeso e o risco de desenvolver a obesidade.

    A prática de exercícios físicos e esportes acelera o processo e proporciona muitos outros benefícios ao corpo: melhora a circulação sanguínea, o funcionamento do sistema respiratório, fortalece a estrutura muscular, combate a ansiedade, estresse e depressão.

    Efeitos colaterais da anfetamina

    Antes de tomar anfetamina para emagrecer, é importante estar consciente sobre os efeitos colaterais dessa droga. Além de inibir a fome, a anfetamina causa insônia e euforia excessiva.

    Não à toa, alguns motoristas profissionais, como caminhoneiros, utilizam os chamados “rebites”, que nada mais são do que derivados de anfetaminas, para passar mais horas ao volante, sem sono.

    Outras pessoas usam as “bolinhas” para ficarem mais tempo “ligadas”, principalmente, nas baladas. A anfetamina faz com que a pessoa se sinta mais extrovertida, autoconfiante e eufórica. Essa aparente sensação de bem estar pode levar à dependência.

    Ao agir sobre o sistema nervoso central, a anfetamina eleva as taxas de neurotransmissores. Isto pode provocar arritmia cardíaca, tremor nas mãos, secura na boca, forte irritabilidade, aumento da pressão sanguínea, diarreia ou prisão de ventre.

    Outros efeitos do uso de anfetaminas são a sonolência excessiva, fadiga e depressão. Por esta razão, é importante não fazer uso desse tipo de medicamento sem indicação médica.

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