Mulheres podem tomar testosterona? Conheça os riscos e os benefícios.
A aplicação de hormônios é uma opção para mulheres que buscam o equilíbrio hormonal e um corpo mais forte e firme. O hormônio mais procurado é a testosterona, que pode ser administrada através de pílulas, injeções, gel, adesivos e implantes. Em níveis ideais, ela traz benefícios como aumento da disposição, redução da gordura corporal, crescimento dos músculos, aumento da libido e ameniza estrias e celulite.
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A testosterona é um hormônio exclusivamente masculino?
Não. Homens e mulheres produzem testosterona, embora em organismos masculinos a produção seja 30 vezes maior. Em mulheres jovens, os níveis de testosterona são afetados por fatores como estresse, alimentação irregular, sedentarismo e uso de anticoncepcionais. Em resposta, o organismo apresenta cansaço, desânimo, ganho de peso e diminuição na libido e no desenvolvimento de massa muscular. Em alguns casos as pacientes relatam falta de apetite alimentar e diminuição da capacidade de concentração. Esses sintomas se mostram ainda mais presentes após a menopausa.
Como evitar a queda da produção da testosterona?
Manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos e ter boas noites de sono são hábitos que ajudam a retardar a queda deste hormônio. Como a diminuição da produção de testosterona é natural, é preciso estar atenta aos sintomas, buscar acompanhamento médico e realizar os exames frequentemente.
Quando é indicada a reposição da testosterona?
Primeiramente é necessário comprovar que há deficiência neste hormônio e, para isso, são primordiais a avaliação e o acompanhamento médico. O profissional irá orientar a paciente quanto ao uso, aplicação e duração da reposição de testosterona. De maneira geral, o tratamento é indicado em casos de diminuição da libido, perda acentuada de musculatura, anemias severas, menopausa e endometriose.
Quais são os riscos do uso do testosterona sem orientação médica?
A aplicação por conta própria pode causar diversos efeitos colaterais. Eles variam, em intensidade e gravidade, de acordo com a quantidade do hormônio absorvida pelo organismo e o tempo de exposição. São comumente relatados aumento da agressividade, aparecimento de acne, crescimento do clitóris, queda de cabelo e retenção líquida. Outras consequências são engrossamento da voz, aumento no crescimento de pelos e do pomo de adão e alterações na menstruação e ovulação.
Em casos de uso por tempo prolongado ou dose muito elevada, os efeitos são ainda mais graves. Podem ocorrer tumores malignos no fígado, hepatite, maior produção de glóbulos vermelhos e, consequentemente, maior risco de trombose. O excesso de testosterona também leva ao aumento do mau colesterol (LDL) e à redução do bom colesterol (HDL).
Apesar de não causar dependência química, a paciente pode desenvolver vigorexia. Pessoas afetadas por esta síndrome tendem a preocupar-se de maneira excessiva com a aparência, podendo distorcer a própria autoimagem. O tempo de uso e a quantidade de testosterona absorvida pelo organismo determinam quais efeitos aparecerão e em qual intensidade. Quanto menor o período de ingestão, maiores as chances de diminuição dos efeitos colaterais reversíveis. Se você faz uso deste método sem acompanhamento médico, suspenda o procedimento e procure ajuda de profissionais da área.
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