Como o estresse promove a resistência à insulina?
Ao longo de toda a vida, homens e mulheres são expostos a momentos de estresse. Este termo se refere às sobrecargas físicas ou emocionais provocadas por situações inesperadas ou do dia a dia. Excesso de trabalho, exposição a ameaças ou aborrecimentos podem configurar um dia ou momento estressante. O mesmo pode ser dito de lutos, traumas psicológicos, doenças e demais problemas de saúde. De forma geral, estes agentes requerem uma resposta do organismo, seja luta ou fuga.
Desta forma, o estresse crônico pode provocar diabetes, uma vez que ele estimula uma liberação excessiva de cortisona e adrenalina. Além disso, ele estimula a liberação de radicais livres, o que pode provocar outras doenças.
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Como nosso organismo reage diante do estresse?
Inicialmente, o corpo dá uma resposta de alarme, como lutar ou fugir da ameaça em questão. Nesta fase há alterações hormonais que provocam sentimentos como motivação e coragem, aumentando nossa produtividade. O paciente pode sentir dificuldade para dormir, tensão muscular, sudorese, taquicardia, irritabilidade e respiração ofegante.
Num próximo momento, o organismo oferece resistência ao estresse a fim de manter a homeostase interna e voltar ao estado inicial. O objetivo desta fase é o reequilíbrio físico e mental, compensando o recente alto gasto de energia. Os sintomas desta fase incluem cansaço físico e mental, bruxismo, lapsos de memória, perda de apetite, queda de cabelo e problemas na pele.
A última fase, de exaustão, pode ser precedida por uma outra chamada quase-exaustão. Neste ponto, a resistência ao estresse não é tão eficaz e há variações de humor, com momentos de cansaço e ansiedade. Os sintomas ficam mais aflorados e não há disposição física ou mental. Além de diabetes, o paciente pode desenvolver insônia, hipertensão, dificuldades relacionadas às funções sexuais e depressão.
Qual a relação entre o estresse e a insulina?
Quando exposto à exaustão, o organismo produz altas doses de adrenalina e de cortisol, hormônios que elevam a resistência à insulina. Além disso, muitas pessoas procuram consolo em doces e alimentos pouco nutritivos quando nestas situações. O excesso de açúcar no organismo prejudica o controle da glicose e o aumento da gordura abdominal agrava o risco de diabetes.
Como posso combater o estresse e reduzir seus danos?
A síntese proteica, ou mecanismo de produção de proteínas, estimula a diminuição de cortisol. Isso melhora a resistência à insulina e auxilia na redistribuição da gordura corporal.
Estímulos como a prática de exercícios físicos e a escolha de alimentos ricos em proteínas e aminoácidos podem ser favoráveis à síntese proteica. Atividades físicas, massagens e drenagem linfática também melhoram os níveis de serotonina. Este neurotransmissor é responsável pela sensação de bem-estar e atua contra depressão e ansiedade, ajudando a baixar os níveis de cortisol.
É importante ressaltar que muitos outros fatores podem influenciar a ocorrência de diabetes. Entre elas estão excesso de peso, herança genética, sedentarismo e idade do paciente. Por isso, é preciso buscar ajuda profissional qualificada a fim de reverter os impactos causados pelo estresse. Em casos graves, o organismo não consegue se recuperar sozinho e a orientação médica é imprescindível.
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