Você sabia que a gordura abdominal é um fator de risco cardíaco?
Grosso modo, a obesidade ocorre quando ingerimos alimentos calóricos e não gastamos a energia resultante desse processo. Sendo assim, o organismo que possui mais massa gordurosa do que massa magra é considerado obeso. A obesidade causa diversas alterações metabólicas, como apneia do sono, maior absorção de sódio e maior produção de ácido úrico. Além disso, ela também está ligada à síndrome plurimetabólica, que pode causar dislipidemia, diabetes tipo II, hiperuricemia e hipertensão arterial.
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O que é a gordura abdominal?
Também chamada gordura visceral, a gordura abdominal se localiza atrás dos músculos. Apesar ser a mais grave, é a mais fácil de eliminar por ser a primeira a ser consumida para gerar energia. Mais frequente em homens, a gordura abdominal é o acúmulo de células gordurosas nesta parte do corpo. Ela pode reduzir o metabolismo e aumentar os riscos de diversas doenças, como esteatose hepática e a inflamação de diversos órgãos.
O que pode causar o acúmulo da gordura corporal?
Alguns fatores podem facilitar o processo de aumento da gordura corporal, como passar por períodos de muito estresse. Isso acontece porque estas situações estimulam a liberação de cortisol, responsável pela liberação de adrenalina e noradrenalina. Estas substâncias aumentam a resistência à insulina, hormônio responsável pelo armazenamento de gordura.
Como a obesidade pode ser medida?
Podem ser realizados exames como ressonância magnética e exames de sangue. No entanto, pode ser comum que tais pacientes possuam colesterol, LDL e HDL em níveis normais. Para contornar esta situação, utiliza-se o IMC (índice de massa corpórea) e as medidas da circunferência abdominal como indicadores de obesidade.
O IMC consiste na relação entre peso e altura do paciente, enquanto a circunferência abdominal resume-se a uma simples medição. Pacientes com IMC igual ou superior a 30 já são considerados obesos. Homens com circunferência abdominal entre 94cm e 102cm e mulheres entre 80cm e 88cm precisam estar atentos. Estas medidas revelam grandes riscos de desenvolver doenças cardíacas , diabetes, hipertensão arterial e resistência à insulina. No entanto, pacientes com IMC dentro do valor considerado normal podem ser obesos desde que sua circunferência abdominal seja elevada.
Como podemos eliminar a gordura do organismo?
É importante ter em mente que todo excesso de gordura é prejudicial, mas os riscos causados pela gordura abdominal são alarmantes. Esta gordura é acumulada no corpo devido a hábitos impróprios. Primeiramente, o paciente deve praticar atividades físicas regularmente e optar pela reeducação alimentar, visando adquirir hábitos saudáveis. Também é essencial diminuir ou cessar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas.
Quais são os fatores de risco para problemas cardíacos?
Além da obesidade, alguns fatores de risco são: idade do paciente, altas taxas de LDL-colesterol e baixos níveis de HDL-colesterol. Hipertensão arterial sistêmica, tabagismo, diabetes mellitus, sedentarismo e fatores psicossociais também aumentam os riscos de problemas cardíacos. É importante estar atento ao histórico familiar de doença isquêmica do coração e aos níveis de triglicérides, lipoproteína, homocisteína e fibrinogênio.
Procure um profissional qualificado e de confiança para conhecer mais sobre seu organismo. Através da análise individual, o especialista poderá propor o melhor tratamento para seu caso, combatendo a gordura abdominal.